Não me dou bem com o meu chefe o que posso fazer?

Não me dou bem com o meu chefe o que posso fazer?: "

Por Carla Poletti



Nos ambientes de trabalho, é muito comum, as pessoas apresentarem dificuldades no relacionamento com o seu chefe.


Como isto acontece? Isso acontece porque muitas pessoas projetam no chefe uma imagem parental, e começam a atuar buscando a aprovação deste ?pai?. Que tem basicamente dois poderes: o de punir ou de recompensar. Quando recebem um elogio, se sentem bem. Mas quando recebem uma crítica fragilizam-se e atuam como se fossem uma criança ouvindo uma bronca, e não um profissional adulto buscando seu aperfeiçoamento. Neste momento, muitas vezes, esta ?criança interior? assume o comando e a sensação de desaprovação cresce e toma conta. A fantasia é de que, a qualquer momento, ele vai ser criticado novamente.


O que isto gera? Isto alimenta um estado de tensão e a capacidade de pensar e de gerar resultados cai. O profissional perde o foco da tarefa, e começa a tentar cumprir as expectativas que ele imagina que o chefe tem em relação a ele. Suas condutas passam a ser guiadas por todas estas emoções. O que gera inúmeras falhas: emails não enviados, tarefas mal acabadas, prazos não cumpridos…


Sua criança – O profissional, ainda sob o ?comando? desta criança, ao invés de, assumir a responsabilidade por estes erros, fica buscando justificativas. O que, além de deixar o chefe mais irritado, não cria a possibilidade de mudança, pois se a culpa é do outro ou do mundo, eu não posso fazer nada a respeito. Assim, a relação entre os dois, só piora.


Com essa sequência de comportamentos, o colaborador, muitas vezes, entra num círculo vicioso. Quanto mais é criticado, mais erra, mais justifica e mais críticas recebe. Diante deste quadro, a única saída que ele vislumbra é a mudança de área, ou ainda, a sua demissão.


É claro que, como em todos os lugares, existem chefes difíceis e muitas vezes, a melhor saída, realmente é mudar de trabalho.


Mas, se isto tem se repetido na sua vida, podemos dizer que é um padrão. Se este for o seu caso, então vale a pena, parar para refletir. Porque aí, o problema não é o chefe, mas sim a maneira como você se relaciona com ele.


O que fazer: Como interromper essa sequência e estabelecer um novo padrão?


? Primeiro, perceba qual a situação que faz você se sentir como uma criança criticada pelo pai. Quais os sentimentos que surgem? Eles contribuem para a solução ou agravam mais o problema?


? A questão, muitas vezes, não é a crítica em si, mas o que faço com ela. Procure transformá-la em algo motivador, que gere em você o desafio de crescer e de se aperfeiçoar. Quase toda a crítica pode ser convertida em auto-superação.


? Á partir daí, assuma a responsabilidade pelo erro que levou à critica.

? E procure corrigi-lo. Foque nas suas metas e no quanto o seu trabalho pode contribuir para um bem maior.


? Não foque só em agradar o seu chefe. O seu chefe não é seu pai ou sua mãe. Cuide para que vocês possam ter uma relação boa. Se ficarem amigos e se gostarem, ótimo! Se não, vocês podem buscar uma boa convivência, com respeito e cooperação.


? Lembre-se, vocês tem pelo menos um objetivo em comum, que é contribuir para o sucesso da empresa. Pensando desta forma, você se colocará como um adulto diante de outro adulto.


A empresa precisa e conta com os seus resultados! Se o seu chefe não puder lhe dar este reconhecimento. Busque em você a satisfação de ter se superado!


Nos ambientes de trabalho, é muito comum, as pessoas apresentarem dificuldades no relacionamento com o seu chefe.


Como isto acontece? Isso acontece porque muitas pessoas projetam no chefe uma imagem parental, e começam a atuar buscando a aprovação deste ?pai?. Que tem basicamente dois poderes: o de punir ou de recompensar. Quando recebem um elogio, se sentem bem. Mas quando recebem uma crítica fragilizam-se e atuam como se fossem uma criança ouvindo uma bronca, e não um profissional adulto buscando seu aperfeiçoamento. Neste momento, muitas vezes, esta ?criança interior? assume o comando e a sensação de desaprovação cresce e toma conta. A fantasia é de que, a qualquer momento, ele vai ser criticado novamente.


O que isto gera? Isto alimenta um estado de tensão e a capacidade de pensar e de gerar resultados cai. O profissional perde o foco da tarefa, e começa a tentar cumprir as expectativas que ele imagina que o chefe tem em relação a ele. Suas condutas passam a ser guiadas por todas estas emoções. O que gera inúmeras falhas: emails não enviados, tarefas mal acabadas, prazos não cumpridos…


Sua criança – O profissional, ainda sob o ?comando? desta criança, ao invés de, assumir a responsabilidade por estes erros, fica buscando justificativas. O que, além de deixar o chefe mais irritado, não cria a possibilidade de mudança, pois se a culpa é do outro ou do mundo, eu não posso fazer nada a respeito. Assim, a relação entre os dois, só piora.


Com essa sequência de comportamentos, o colaborador, muitas vezes, entra num círculo vicioso. Quanto mais é criticado, mais erra, mais justifica e mais críticas recebe. Diante deste quadro, a única saída que ele vislumbra é a mudança de área, ou ainda, a sua demissão.


É claro que, como em todos os lugares, existem chefes difíceis e muitas vezes, a melhor saída, realmente é mudar de trabalho.


Mas, se isto tem se repetido na sua vida, podemos dizer que é um padrão. Se este for o seu caso, então vale a pena, parar para refletir. Porque aí, o problema não é o chefe, mas sim a maneira como você se relaciona com ele.


O que fazer: Como interromper essa sequência e estabelecer um novo padrão?



  • Primeiro, perceba qual a situação que faz você se sentir como uma criança criticada pelo pai. Quais os sentimentos que surgem? Eles contribuem para a solução ou agravam mais o problema?


A questão, muitas vezes, não é a crítica em si, mas o que faço com ela. Procure transformá-la em algo motivador, que gere em você o desafio de crescer e de se aperfeiçoar. Quase toda a crítica pode ser convertida em auto-superação.



  • A partir daí, assuma a responsabilidade pelo erro que levou à critica. E procure corrigí-lo. Foque nas suas metas e no quanto o seu trabalho pode contribuir para um bem maior.

  • Não foque só em agradar o seu chefe. O seu chefe não é seu pai ou sua mãe. Cuide para que vocês possam ter uma relação boa. Se ficarem amigos e se gostarem, ótimo! Se não, vocês podem buscar uma boa convivência, com respeito e cooperação.



  • Lembre-se, vocês tem pelo menos um objetivo em comum, que é contribuir para o sucesso da empresa. Pensando desta forma, você se colocará como um adulto diante de outro adulto.


A empresa precisa e conta com os seus resultados! Se o seu chefe não puder lhe dar este reconhecimento. Busque em você a satisfação de ter se superado!


Carla Poletti é psicologa, atua em sua Clínica O-Núcleo Psicologia e trabalhou na equipe de Roberto Shinyashiki no Instituto Gente. Faz aconselhamento biográfico e coach.

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